O Outubro Rosa é um movimento que teve início na década de 20, nos Estados Unidos, para conscientização do câncer de mama, que tem alta incidência em mulheres, mas também pode acometer homens, em casos raros. Desde daquele período, o movimento cresceu e foi adotado por diversos países do mundo. Hoje, o mês não foca apenas a prevenção do câncer de mama, mas a saúde da mulher como um todo.
Dentre os tipos de câncer existentes, os que mais acometem as mulheres no mundo, de acordo com o INCA – Instituto Nacional do Câncer, depois do câncer de pele, são de mama (25,2%), intestino (9,2%), pulmão (8,7%), colo do útero (7,9%) e estômago (4,8%). Estima-se, para o Brasil, biênio 2018-2019, há a ocorrência de 600 mil casos novos de câncer, para cada ano.
O membro da equipe de oncologia da Santa Casa de São José dos Campos, Dr. André Prestes, afirma que, apesar de fatores genéticos ter influência no aparecimento do câncer em torno de 10 % dos casos, é possível adotar algumas ações que podem diminuir os riscos de incidência. “A prática de exercícios físicos aliada a uma alimentação equilibrada e ao não consumo de tabaco ou álcool ajuda na prevenção primária do câncer, e reduz seu risco em 30%”, afirma.
O especialista reforça que a adoção destas práticas não garante que o câncer não irá surgir ao longo da vida da mulher, que se trata apenas de uma forma de tentar evitar a incidência. Nos casos de surgimento da doença, Dr. André afirma que as chances de cura são maiores quando a identificação do câncer é feita no início. “Para que isso aconteça, é muito importante fazer autoexame das mamas, e seus exames regularmente, mantendo um diálogo frequente com seu médico”, conclui.
22/10/2018