Instituição é referência nesse tipo de cirurgia, na região do Vale do Paraíba
Neste mês, a Santa Casa de São José dos Campos completa 13 anos da realização do primeiro transplante de fígado no hospital. Desde 2009, 393 procedimentos foram realizados, proporcionando a centenas de pessoas uma nova chance de vida. Com equipe altamente qualificada e toda a estrutura necessária para cirurgias de alta complexidade – caso dos transplantes – o hospital é tido como referência na região do Vale do Paraíba nesse tipo de procedimento.
Em 2020, ano em que se iniciava a pandemia da Covid-19 e os transplantes registraram queda à nível nacional, a Santa Casa de São José dos Campos foi destaque, levando a cidade joseense a ser a primeira do interior paulista com o maior número de procedimentos realizados naquele ano (51 transplantes) e a terceira em todo o Estado, de acordo com o Sistema Estadual de Transplantes, da Secretaria de Estado da Saúde.
De janeiro a abril de 2022, a Santa Casa de São José dos Campos fez oito transplantes hepáticos. Atualmente, no hospital, 42 pacientes aguardam na fila por um novo órgão.
A angústia pela espera teve fim para o representante comercial Lino Francisco Faccina, 60 anos, de Atibaia, em maio de 2009, quando ele foi o primeiro transplantado da Santa Casa de São José dos Campos. Sofrendo de câncer de fígado, em decorrência de uma hepatite C, Faccina esperou a doação do órgão por 79 dias. Foi então que à 1h da manhã, recebeu um telefonema do coordenador do setor de transplantes da instituição, Dr. Jorge Padilla, trazendo-lhe a tão desejada notícia. “Ele disse que estava saindo para fazer captação do órgão e que eu deveria ir até à Santa Casa. Foi uma sensação indescritível”, recorda.
Treze anos depois, Faccina conta a transformação que o transplante resultou em sua vida. “Vivo maravilhosamente bem, mais saudável, melhorou tudo em todos os aspectos. Agradeço a todos os profissionais que fazem esse milagre da vida. Muito obrigado por tudo”.
Dr. Jorge Padilla ressalta a gratidão em poder proporcionar a esses pacientes uma nova chance de viver. “A cada transplante, uma nova história começa a ser escrita e o nosso sentimento, além de alegria, de gratidão, é o de missão cumprida. Nesses 13 anos, proporcionamos uma nova chance de viver para quase 400 pessoas, continuamos trabalhando intensamente e também atuando na conscientização pela importância da doção de órgãos, para que tantas outras vidas sejam salvas”, salienta.
O transplante
O transplante de fígado é indicado quando o paciente tem danos graves no órgão, causados, por exemplo, por hepatite C, cirrose hepática, insuficiência hepática e câncer de fígado. Quando indicado o transplante, o paciente tem duas opções: aguardar na fila de espera por fígado (que pode ser doado por familiar de pessoa que teve morte encefálica) ou ter uma doação direta, quando um familiar compatível se disponibiliza a doar parte do fígado.
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